Capital de giro é um instrumento por meio do qual os bancos oferecem recursos para empresas comprarem insumos para produzir ou pagar obrigações enquanto o dinheiro da venda dos produtos não entrou no caixa. É uma das alternativas mais baratas de financiamento no crédito com recursos livres - em maio, o juro médio foi de 29,3% ao ano, perdendo apenas para aquisição de bens e vendor (modalidade que permite ao empresário financiar a venda de produtos aos compradores). Além de mais barato, o capital de giro tem prazo mais longo, especialmente se comparado ao de operações como hot money e conta garantida, que oferecem recursos emergenciais a custo elevado. Em maio, o prazo médio do capital de giro foi de 480 dias, alta de 137 dias ante a posição de maio do ano passado.
A única modalidade de crédito livre com maior crescimento nas concessões a empresas em maio, e na média dos cinco meses do ano, foi o financiamento imobiliário. Essa alternativa trabalha com montantes muito inferiores - média mensal de R$ 175 milhões nos cinco meses de 2010 (alta de 136,5% sobre a média de igual período do 2009). Das modalidades mais procuradas, o segundo maior crescimento médio ocorreu no desconto de duplicata, com alta de 9,3% na média até maio. A conta garantida, espécie de cheque especial de empresas e que conta com o maior volume de concessões de todas as linhas, teve expansão de 4,6%.
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